Evangelização no Mercado Pós-Moderno
Robson Luiz Ramos
Editora Ultimato
Na modernidade duas acusações perseguiram a igreja: ser opressora e “infantilizante”. Karl Marx viu nas instituições religiosas de seus dias os instrumentos de injustiça e alienação sociais. Já Sigmund Freud entendeu que a religião formava neuroses e castrava o desenvolvimento pessoal. Resultado: as igrejas na Europa se esvaziaram. O clima anticlerical recrudesceu. Rejeitou-se a herança cristã.
Neste início do terceiro milênio a rejeição à herança cristã, particularmente no Brasil, tem acontecido por outras razões. Uma delas é o encantamento gerado pelo mercantilismo, estimulado pelo número crescente de consumidores nas igrejas evangélicas.
As organizações, empresas e pessoas que orbitam no universo de interesses das igrejas evangélicas muitas vezes se integram ao mundo atual não pela diferença, mas sim pela semelhança ao mundo globalizado, pragmático e consumista.
Em vez de fazer a diferença, o chamado “segmento” evangélico — seja na esfera comercial, pública ou política — é um integrante a mais no conjunto do que já existe.
Robson Ramos é advogado. Além da formação jurídica pela UNIP/Sorocaba-SP, obteve mestrado em Novo Testamento pelo Seminário Teológico de Pittsburgh, PA, EUA e o bacharel em Teologia pela Faculdade Teológica Batista de SP.
Atuou por 16 anos no Ministério Estudantil pela Aliança Bíblica Universitária (ABU), nos EUA e Brasil, com participação em projetos missionários no Norte da África e Leste Europeu. Foi, por quase uma década, diretor executivo da Sociedade Bíblica Internacional que publicou a Bíblia NVI – Nova Versão Internacional, em 2001.
Autor dos livros: Evangelização no Mercado Pós-Moderno (Ultimato, 2003); O Sequestro do Rolo Sagrado (Bookess, 2011); O Idoso do Plaza: Crônicas para saber envelhecer (Bookess, 2018)